26 junho 2013

Continuação do meu livro



Boa noite,

Hoje só vim mesmo para postar o restante da introdução do meu livro (sem nome) rsrs.


Comentem e me sigam

Bjinhus

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Continuação da introdução: 

A mãe dela atendeu a porta, com uma cara de quem foi acordada pela campainha e que não estava de bom humor.
- Bom dia, dona Cleusa! A Alyne está?
- Bom dia Victoria, ela esta sim mas você poderia ter vindo um pouco mais tarde você não acha. – Eita mulherzinha intragável, mas não era importante para mim dei um sorrisinho de desculpa e entrei.
Ao terminar as escadas ela gritava:
- Menina sem educação, nem parece com a mãe.
A partir dai já não estava mais prestando atenção, entrei no quarto de Alyne e ela já estava pronta para escola, nessas horas achava ela aterrorizante, estranha e louca, mas ao mesmo tempo ela tinha estilo. Branca, corpo bem contornado, o rosto parecia de uma boneca, cabelos loiro quase branco , na verdade estava meio cinza, olhos azuis, claro que eram lentes de contato, estava vestida com uma calça jeans apertada cintura baixa, salto meia pata preto, vestia uma camisa estilo social branca, com detalhes florais com cordões que formavam um lanço insignificante na altura dos ombros. Estava bem maquiada, seria uma boneca perfeita se não fosse pela quantidade de piercings e  tatuagens que ela tinha. Dois piercing no nariz, um na gengiva, sim na gengiva estranho mas real, alargadores nas orelhas.
De qualquer forma ela tinha seu charme, mal entrei pela porta do quarto ela já começou com suas insanidades.
-Victoria, querida já estou pronta.
-Percebi, mas faltam duas horas para irmos à escola e...
-Victoria sabia que você estava vindo – gargalhou feito criancinha quando ganha presente – na verdade havia acordado mais cedo e vi quando você virou a esquina.
-Alyne, podemos dar uma volta antes da escola? Ando meio estressada, preciso conversar com alguém.
-Claro, vamos já.
Colocou uma sapatilha na bolsa, a necessaire de maquiagem, e saímos. Descendo a rua chegamos em uma praça na qual ficávamos sempre durante a semana, pois não havia muitos lugares para ir, somente as festas aos finais de semana.
Sentamos em um banco, a alguns metros de um grupinho de meninos, ela esperava eu começar a falar , mas eu estava ocupada demais prestando atenção naquele grupo que ao perceberem que eu olhava tentaram disfarçar , mas eu já sabia que eles estavam ali, enrolando cigarros de maconha para se drogarem, e ir para escola perturbar a vida alheia.
Então me virei para ela e comecei a contar como havia me estressado logo cedo, ela nem me deixou terminar e simplesmente mudou seu jeito todo menininha e pareceu um monstro.
- Victoria, por favor cala esta boca, não aguento mais suas reclamações são sempre sobre a mesma coisa, ou o mesmo papo de que sua vida é uma merda!
- Alyne, desculpa mas você é minha grande amiga, amigas não se apoiam? Amigas são para todos os momentos – Nem havia percebido, mas os olhos estavam cheios de lagrimas, eu não esperava aquela atitude dela, será que eu estava tão sensível assim  que não podia nem levar uma bronca da minha melhor amiga? Que as vezes eu sei que mereço.

Nem deixei que ela falasse novamente, me levantei e fui pra escola, no caminho faltavam apenas duas quadras para chegar quando de repente, vi uma coisa estranha fora do comum, uma luz azul, na verdade não me recordo se realmente era azul, parecia um mesclado de azul com dourado,  me senti enjoada e apavorada, corri e logo já estava na escola. Desesperada entrei direto para o banheiro feminino, meu coração parecia que ia sair pela boca ou por qualquer outro buraco disponível em meu rosto. Lavei o rosto e tentei me acalmar, ainda não havia muita gente na escola, faltava mais ou menos meia hora para que começassem a entrar, me acalmei, sai do banheiro e dei de cara com Clarissa, uma menina baixinha de óculos fundo de garrafa, não era gorda nem magra e carregava uns cinco livros na mão, vestia umas roupas coloridas, que dava até agonia de ver, foi quando me dei conta que sai de casa sem nada, não havia pego minha bolsa, nem material escolar, hoje estaria ferrada, seria levada para detenção, e não podia tinha que me arrumar para a balada de hoje. Não tinha nem cara de pedir caneta e algumas folhas de fichário para Alyne, deixei ela falando a meia hora atrás, no momento em que ela me dava sermões como se fosse minha mãe, não reconhecia mais a menina que havia se tornado minha grande amiga, que esteve ao meu lado desde quando nos conhecemos, me ajudou  a me acalmar com as situações mais difíceis e improváveis que passei nestes últimos anos. Clarissa ficou me olhando com cara de idiota, quando me dei conta de que eu estava no meio da porta do banheiro e ela querendo entrar, mas nem pra ela falar ou pedir licença sei lá, pedi desculpa e sai em direção ao central, onde havia uma área enorme, com um jardim no meio, o jardim era lindo havia uma fonte no centro com um cupido no topo que a água saia da ponta de sua flecha e do pedestal, era um ambiente relaxante para quem queria estudar nas aulas vagas ou namorar pelos cantos. No outro lado deste local havia uma área aberta, com alguns bancos, arvores e um pátio coberto que os garotos e algumas meninas se reunião para ficarem inventando passos de danças ou até mesmo ficarem tocando violão e cantando, havia um grupo de garotos jogando truco, um jogo de cartas muito chato na minha opinião, ficavam gritando feito loucos, mas parecia que se divertiam. Sentei em um desses bancos, não pensava em nada só ficava observando as pessoas que iam chegando e formando seus grupos de conversa, quando vi Alyne entrar e parecia procurar alguém, senti um impulso de ir até ela e tentar me desculpar pelo meu drama de alguns momentos atrás, mas me segurei quando vi aquele menino entrar logo depois dela, ele era lindo, deveria ter um metro e oitenta de altura, corpo malhado, não era o tipo bombado, mas se via que ele praticava algum tipo de esporte, cabelo liso arrepiado, vestia com uma calça jeans preta, uma camiseta que parecia daquelas marcas de surf caras que o valor de uma comprava três nas lojinhas convencionais do centro.  Ele era aluno novo pois nunca o tinha visto, mas em plena sexta-feira começar em uma escola nova? Com certeza ele não era daqui, e deveria ser muito focado nos estudos, se bem que havíamos acabado de voltar das férias de Julho, mas não fazia sentido ele poderia ter começado a frequentar as aulas na segunda. Estava tão interessada na minha analise mental, que nem percebi que havia alguém do meu lado, olhando na minha cara e resolveu soltar um comentário bem medíocre.
- Victoria, você está quase arrancando a roupa do rapaz.
- Albert, seu ridículo você me assustou e não estou fazendo nada, nem sei do que você esta falando. – Albert meu melhor amigo desde sempre era um garoto bonito, loiro de olhos verdes e gay assumido e gostava de se arrumar, crescemos juntos e sempre apoiamos um ao outro, até a chegada de Alyne, e acabamos nos afastando um pouco, mas não tanto a ponto de não sermos mais tão amigos. Ele simplesmente não gostava dela, dizia que ela não era companhia para mim, que eu merecia amizades melhore. Eu não aceitava as criticas dele  a respeito dela, mas não dizia nada pois imaginava que poderia ser ciúmes. Albert não tinha problemas com ninguém, talvez por ele não esconder de ninguém sua opção, e respeitava todos que pudesse imaginar, tinha também seus momentos de estresse mas não era nenhuma bicha louca.
- Sabe sim, da carne nova que acaba de passar por este pátio.
- Eu só estava olhando, não vi nada de mais, só mais um garoto como qualquer outro nesta escola.
- Cadê Alyne?
- Esta por ai, brigamos hoje cedo, e na verdade não quero falar sobre isso agora.
- Tudo bem se quiser desabafar gata, estou aqui. Sempre estive.
- Na verdade Al, lembrei que não trouxe minhas coisas pois sai de casa no maior estresse, será que você me arruma algumas folhas e uma caneta?
- Claro Vi.
Ele tirou algumas folhas de seu fichário me entregou, me passou também uma caneta e logo se despediu, pois gostava de entrar na sala antes dos professores ou qualquer outro aluno.
Resolvi deixar tudo rolar e fui pra aula, não falei com Alyne até o fim das aulas.
Na saída, havia decidido que ia atrás dela e conversar, mas não a vi em lugar nenhum, talvez já havia ido pra casa chateada comigo talvez. Fui para casa, precisava arrumar as coisas para a balada de hoje a noite, na verdade nem era balada era uma festa que um pessoal da escola havia combinado de fazer e convidou todos mundo, para dizer que eram os melhores e iriam fazer na casa de um deles.
Em casa não encontrei ninguém, acho que minha mãe havia saído com o chato, me arrumei e fui para a festa, coloquei uma calça jeans bem colada, uma bota de cano longo e salto 15cm fino, maquiagem pesada, para chamar bastante atenção, brincos de argola enormes.
Cheguei na festa, estava lotada tocava hip-hop ao estilo charme e muita bebida e comida rolando, cumprimentei alguns conhecidos, mas não vi Alyne em lugar algum, fui me servir de uma cerveja, quando o vi novamente, ele estava mais lindo do que quando o vi chegar na escola, conversava com algumas meninas, daquelas bem oferecidas que não podiam ver gente nova que tivesse algo no meio das pernas que elas não tinham. De repente ele me olhou, mas não foi uma olhada simples, ele me olhou e parecia que estava vendo minha alma, ele me olhava tão fixamente que perdi meus sentidos, queria de qualquer maneira falar com ele, conhece-lo, saber tudo sobre ele, quando me dei conta ele estava vindo em minha direção, tentei pensar em algo para dizer, mas nada vinha na cabeça, será que esqueci como se fala também?
- Oi, prazer sou Richard.
- O...oi , sou Victoria!
- Vi você sozinha hoje cedo na escola, e agora está sozinha, pensei em te fazer companhia caso queira.
- Obrigado, mas não sou sozinha, somente não fui encontrar meus amigos ainda.
- Me desculpe não quis ser intrometido.
- Não está sendo, desculpe meu jeito não costumo ser assim, só tive alguns estresses desnecessários hoje.
- Não esquenta um dia tudo isso ira se acalmar em sua vida.
Ele falou de uma forma como se me conhecesse e pudesse saber o que iria acontecer em meu futuro, comecei a me senti estranha meio enjoada e comecei a ver tudo rodando, mas nem comecei a beber estava me sentindo bem até antes dele chegar e começar a papear, e ainda me trata como se já fosse do meu grupo de amigos, de repente apaguei.



                                                                                     




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2 comentários:

  1. se puder trazer minha caixinha de linke-me para seu blog eu agradeço...... fiz um post ensinado a colocar a slide no blog. com javascript passa lá e aprenda..bjos....

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